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Realizada em Brasília 3ª plenária de organizações de direitos humanos

No dia 9 de novembro foi realizada em Brasília a 3ª Plenária Nacional das Organizações e Redes de Direitos Humanos, numa iniciativa que teve como objetivo dar seguimento aos diálogos das plenárias anteriores, que aconteceram em maio e agosto deste ano na capital federal.

O tema central dos debates da plenária foi a avaliação da atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e a eleição das entidades representantes da sociedade civil do colegiado (realizada no dia seguinte).

Uma das avaliações é de que neste mandato que está terminando o Conselho teve uma grande importância nesta conjuntura, com ações que trouxeram importantes resultados para a atuação da sociedade civil como o relatório de Belo Monte e a missão sobre os direitos dos povos indígenas da região sul. Além disso, também foram aprovadas notas públicas e resoluções que contribuíram para o fortalecimento da luta em defesa dos direitos humanos.

Um dos desafios para o próximo mandato, de acordo com os participantes do encontro, é fazer a defesa intransigente do Estado Democrático de direito e lutar pela autonomia política e financeira do CNDH.

Estiveram presentes representantes das seguintes redes e organizações: Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil, Conselho Federal de Psicologia, Movimento de Atingidos por Barragens – MAB, PAD – Articulação e Diálogo Internacional, Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH, Conectas Direitos Humanos, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES, Movimento Negro Unificado – MNU/DF, Jubileo Sul, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, Uni Sul, Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, Central Única dos Trabalhadores – CUT, Justiça Global, Conselho Indigenista Missionário – Cimi, Federação Brasileira de Pessoas com Síndrome de Down, Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – ANCED/Seção DCI, Gajop – Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos – SMDH, além da Relatora de Direitos Humanos e Povos Indígenas da Plataforma Dhesca, Erika Yamada.