
“Logo no início da pandemia, mediante o fechamento das escolas, o Congresso Nacional autorizou governadores e prefeitos a utilizar o orçamento anual de R$ 4 bilhões do Pnae, para a distribuição de cestas de alimentos aos 41 milhões de estudantes das escolas públicas do ensino básico, o que foi uma importante vitória.
Mas, o que aconteceu em grande parte do país, e se confirma com o olhar da missão de relatoria da Plataforma Dhesca sobre violações ao direito à alimentação escolar na pandemia de Covid-19, foi uma distribuição insuficiente, irregular, e que não chegou a todos os estudantes, seja por falta de orçamento adicional ou ainda por falta de vontade política.
Outro agravante foi a interrupção das compras da agricultura familiar, uma das grandes virtudes do Pnae, por sua capacidade de geração de renda, dinamização das economias locais, melhoria da qualidade nutricional e valorização da cultura alimentar regional”, afirmam Mariana Santarelli e Gabriele Carvalho para o Nexo Jornal.
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